A produtora de joias de renome no Brasil, Vivara, teria sido atacada pelo ransomware Medusa na última quarta-feira (24), conforme relatado.
De acordo com uma publicação no blog oficial dos cibercriminosos envolvidos, eles conseguiram acessar cerca de 1.18 TB de dados confidenciais da empresa e agora pedem uma recompensa de US$ 600 mil (aproximadamente R$ 3,3 milhões) para evitar a divulgação dessas informações.
Vivara, notavelmente conhecida por seu portfólio de joias de luxo, fez sua estreia na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em 2019, avaliada em R$ 5,7 bilhões e atualmente detendo cerca de 17% do mercado nesta categoria.
Recentemente, em julho, o Itaú BBA voltou a cobrir as ações da Vivara (VIVA3), indicando um potencial de valorização de até 40%.
O prazo estipulado para a Vivara efetuar o pagamento e evitar o vazamento de informações é de 8 dias.
A ameaça do ransomware Medusa não se limita apenas ao risco de exposição: os criminosos alegam ter em mãos dados altamente sensíveis, incluindo informações pessoais do CEO Paulo Kruglensky, de outros executivos de alto escalão e de clientes.
Além disso, acusam a empresa de encobrir "muitas atividades ilegais".
Os termos exatos do resgate especificam que a Vivara deve pagar US$ 600 mil para deletar definitivamente os dados ou para possibilitar que interessados comprem essa informação comprometedora.
Além disso, a cada dia a mais solicitado para negociação, a empresa é penalizada com US$ 10 mil adicionais.
Dentre os documentos vazados pelo Medusa, constam balanços financeiros, notas fiscais, fotografias de documentos pessoais (incluindo do CEO), planilhas administrativas, correspondências eletrônicas, testamentos, registros de ocorrências, entre outros arquivos sensíveis.
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