O Governo Federal lançou em 19 de março o Celular Seguro, uma iniciativa que bloqueia aparelhos roubados, furtados ou perdidos e notifica empresas parceiras, como aplicativos de banco, sobre o incidente.
Alguns usuários decidiram testar se o programa realmente funciona, mas descobriram que ele não apenas cumpre a tarefa, como também não há como desbloquear o telefone.
O Celular Seguro funciona de maneira simples: o usuário baixa o aplicativo ou acessa o site pela versão web e faz o cadastro com informações pessoais, número de telefone e IMEI (o código identificador do aparelho).
Em seguida, registra um número de confiança.
É neste outro celular que o proprietário do aparelho roubado ou perdido será capaz de bloquear o seu próprio.
Ao registrar um incidente, o aplicativo suspende o funcionamento do dispositivo indicado.
A simplicidade levou usuários a tentarem testá-lo.
O problema foi que os aparelhos foram realmente bloqueados (e não há uma opção para desbloqueá-los).
Alguns relatos foram publicados no X/Twitter e nas lojas virtuais, onde o aplicativo pode ser baixado gratuitamente.
Até agora, não há uma opção no aplicativo ou na versão para web para desbloquear o dispositivo.
O Ministro da Justiça, Ricardo Cappelli, brincou com a situação: “Não é pra testar! Você fez o seguro do carro... vai bater no poste? Vai ficar ligando para o 190 para dizer que foi roubado, depois que não foi roubado?”.
O Celular Seguro funciona como uma via de mão única: o objetivo é apenas impedir o uso de um celular roubado, furtado ou perdido.
Caso o usuário consiga recuperá-lo, deve entrar em contato com cada empresa individualmente (seja a marca do celular ou os aplicativos de banco bloqueados) para liberar o aparelho.
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