No último fim de semana, a polícia ucraniana prendeu um jovem de 25 anos acusado de criar um malware que infectou mais de 10 mil computadores.
A praga era um trojan de acesso remoto disfarçado como aplicativos de jogos, permitindo o roubo de credenciais, dados pessoais, arquivos e carteiras de criptomoedas.
O criminoso ainda tinha acesso em tempo real a 600 computadores infectados no momento da prisão.
A polícia ucraniana não informou se as vítimas residiam apenas na Ucrânia ou se a praga era disseminada internacionalmente.
Além disso, o malware permitia o download de novas aplicações maliciosas, possibilitando operações de espionagem e implantação de ransomware.
A prisão aconteceu em Khmelnytskyi, cidade a cerca de 300 quilômetros da capital, Kiev, e foram apreendidos equipamentos usados pelo acusado para disseminar o malware e assumir o controle das máquinas infectadas.
A polícia não forneceu detalhes sobre a forma como a praga era disseminada, mas acredita-se que o Telegram possa ter sido utilizado como ferramenta de controle do malware ou como forma de vender a própria ameaça ou dados obtidos nos computadores contaminados.
O jovem preso enfrenta acusações de interferência não autorizada em comunicações e equipamentos eletrônicos, podendo ser condenado a até 15 anos de prisão.
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