O Tribunal Penal Internacional forneceu informações adicionais sobre o ataque cibernético ocorrido há cinco semanas, afirmando que foi uma operação direcionada para fins de espionagem.
A organização intergovernamental divulgou a violação em 19 de setembro, poucos dias após detectar atividade anômala em seus sistemas de informação.
Como tribunal internacional, o Tribunal Penal Internacional (TPI) está sediado em Haia, na Holanda, e suas atribuições são investigar e responsabilizar indivíduos que cometam crimes de preocupação à comunidade internacional.
Em uma declaração na sexta-feira, o TPI compartilhou novos detalhes sobre a ação que tomou após o ataque cibernético e alguns resultados iniciais da análise forense do incidente.
As evidências atuais são insuficientes para atribuir o ataque, disse o TPI em um comunicado, acrescentando que a polícia holandesa está atualmente conduzindo a investigação criminal.
O impacto do ataque permanece incerto no momento e nenhuma evidência até agora aponta para dados confiados ao tribunal terem sido comprometidos.
Caso tal evidência surja, as partes afetadas serão contatadas imediatamente com mensagens diretas do tribunal.
O TPI afirma que já tomou “todas as medidas necessárias para resolver qualquer comprometimento de dados pertencentes a indivíduos, organizações e estados” e continuará a fazê-lo.
O TPI está reforçando seu framework de gerenciamento de risco e se preparando para possíveis repercussões do ataque cibernético, como riscos de segurança para vítimas e testemunhas.
Passos para melhorar a segurança digital também foram acelerados.
O recente ataque cibernético ocorreu em um “momento de preocupações de segurança mais amplas e acentuadas para o Tribunal”, com tentativas diárias e persistentes de perturbar os sistemas do TPI e processos criminais iniciados contra vários funcionários eleitos, incluindo juízes do tribunal e o procurador.
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