Agências de inteligência ocidentais, incluindo do Reino Unido, dos EUA e outros, alertaram que a inteligência militar russa foi responsável por uma série de ciberataques contra países da OTAN e da UE.
Informaram que os ataques foram realizados pela Unidade 29155 da inteligência militar russa (GRU), que foi associada aos envenenamentos de um ex-duplo agente russo e sua filha em Salisbury, em 2018.
De acordo com as agências, os ataques envolveram espionagem, sabotagem, defacement de websites e publicação de dados roubados.
O aviso ocorre em meio a um aumento dos temores na Europa de supostos hackers e espiões russos desde que a guerra da Rússia na Ucrânia começou há dois anos.
Além do Reino Unido e dos EUA, as agências que emitiram o alerta incluem Alemanha, Austrália, Ucrânia, Canadá, República Tcheca, Letônia, Estônia e Países Baixos.
Disseram que a Unidade 29155 já esteve envolvida em tentativas de golpes, sabotagens e tentativas de assassinato, avançando para operações cibernéticas desde pelo menos 2020.
Empresas dos setores financeiro, de transporte, de energia e de saúde foram alvos reportados em países membros da OTAN, da UE, da América Central e da Ásia.
Acredita-se que a principal intenção da Unidade 29155 pareça ser a de interromper as entregas de ajuda à Ucrânia.
As agências de inteligência também alertaram que a unidade, também conhecida como Cadet Blizzard ou Ember Bear, esteve por trás de uma série de ciberataques contra a Ucrânia em 2022.
Em maio, Berlim acusou a Rússia de lançar uma série de ciberataques contra suas firmas de defesa e aeroespacial, bem como contra os Social Democratas governantes.
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