A polícia austríaca prendeu 20 pessoas em todo o país ligadas a uma rede ilegal de IPTV que, entre 2016 e 2023, decifrava transmissões protegidas por direitos autorais e as redistribuía para milhares de clientes.
A investigação sobre a rede ilegal começou após uma denúncia ser feita na Alemanha, o que levou à descoberta de uma empresa criminosa composta por 80 perpetradores, todos cidadãos turcos.
O anel de pirataria operava numa hierarquia de fornecedores, que decodificavam e forneciam sinais de TV, e revendedores, que compravam acesso ao sinal por até $50/ano e o revendiam para clientes finais por até $200/ano.
Embora a operação tenha sido brevemente promovida por meio de anúncios no Facebook, os clientes foram alcançados principalmente pelo 'boca a boca', com muitos clientes se tornando revendedores numa expansão em forma de pirâmide.
O anúncio da polícia informa que 15 revendedores e três fornecedores foram identificados na Áustria.
Cada um dos revendedores tinha entre 300 e 2.500 clientes, que pagavam a eles uma assinatura anual para acessar a transmissão ilegal.
As prisões foram feitas em Viena, Baixa Áustria, Salzburg, Vorarlberg, e Tirol, com os seguintes itens apreendidos durante a operação de aplicação da lei:
€ 1,6 milhão ($ 1,74M) de 60 contas bancárias
35 servidores usados para a decodificação do sinal e distribuição de IPTV
Um Audi A7 de luxo
55 sistemas de computador, discos rígidos e smartphones
"Os principais perpetradores possuíam imóveis luxuosos, carros esportivos e também várias empresas, clubes e sociedades privadas", lê-se no anúncio da polícia austríaca (traduzido automaticamente).
"Parte do dinheiro ilegalmente obtido foi usado para investimentos legais e, assim, introduziu os fornecedores no ciclo econômico superior."
Os indivíduos presos confessaram fraude comercial, lavagem de dinheiro, a Lei de Controle de Acesso e disposições da Lei de Direitos Autorais.
Os membros restantes do grupo criminoso estão na Alemanha, onde o centro das operações ilegais estava localizado, mas as autoridades locais ainda precisam iniciar os processos civis.
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