PF identifica invasores ao Sistema do e-Título
26 de Junho de 2024

A Polícia Federal divulgou que lançou hoje a operação "Eleitor Protegido", com foco em desmantelar um esquema de cibercrime que visava a invasão do sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por meio do aplicativo e-Título, amplamente utilizado pelos cidadãos do país.

A ação abrangeu o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão em diferentes cidades: Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São Miguel do Gostoso (RN) e Maracanaú (CE).

Esta ofensiva ocorre em meio a revelações de um ataque direcionado ao TSE, que desviou R$ 1,2 milhão para uma firma terceirizada de TI, e segue outro incidente que levou o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) a suspender suas atividades devido a um ciberataque.

De acordo com informações da PF, o grupo suspeito empregou o e-Título de forma ilegal, visando a realizar inscrições eleitorais fraudulentas em nome de figuras públicas.

Essa manipulação do app resultou em 158 incidências de irregularidades, identificadas pelo TSE, que iam desde a emissão indevida de títulos de eleitor até a inscrição como mesário voluntário, prejudicando diversas vítimas.

Os envolvidos nesse esquema estão sendo investigados por invasão de dispositivo informático, com a investigação seguindo em curso para desvendar as motivações e objetivos por trás desses ataques ao sistema do TSE.

Essa não é a primeira vez que a infraestrutura eleitoral do Brasil é alvo de ameaças cibernéticas.

Um exemplo notório ocorreu nas eleições de 2020, quando o presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, teve que desativar um dos servidores como medida preventiva para proteger os dados dos eleitores frente a tentativas de invasão.

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