Parlamentares de diferentes partidos têm discutido discretamente formas de ampliar as proteções de segurança pessoal, segundo relatos recentes.
O líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries (D-NY), e o deputado Joe Morelle (D-NY) têm conversado sobre o tema com o presidente da Câmara, Mike Johnson (R-LA), e com o presidente do Comitê de Administração da Casa, Bryan Steil (R-WI).
Um assessor sênior do partido Democrata afirmou ao The Hill que Jeffries e Morelle “têm discutido regularmente soluções inovadoras para a crescente demanda por segurança dos membros” com Johnson e Steil.
Entre as propostas em avaliação está a ampliação do Law Enforcement Coordination Program para incluir uma vaga dedicada e um orçamento específico que permita aos deputados contratar um profissional focado exclusivamente em segurança.
Esse funcionário teria a responsabilidade de agilizar avaliações de ameaças e atuar como intermediário junto às autoridades policiais.
Morelle explicou ao Semafor que esse profissional seria “alguém com experiência como agente de segurança ou ex-militar, apto a portar armas”.
Além disso, Jeffries, Morelle, Johnson e Steil debateram a possibilidade de fornecer a cada parlamentar um especialista em segurança durante o exercício de suas funções oficiais.
Essas iniciativas surgem após os deputados começarem a receber um novo benefício de até US$ 20.000 mensais para segurança pessoal, conforme outros relatos.
O House Sergeant-at-Arms, William McFarland, informou em carta — obtida pelo Roll Call — que, além disso, os membros da Câmara terão acesso a um sistema móvel de alerta para situações de emergência.
“A cobertura inclui o acompanhamento do parlamentar ou a proteção residencial em sua casa”, diz a carta de McFarland, que ressalta ainda que os profissionais contratados por meio do programa não terão permissão para atuar dentro ou nos arredores do Capitólio.
O programa teve início como projeto-piloto, com orçamento inicial de US$ 5.000 mensais para contratação de segurança fora do Capitólio.
Em setembro, o valor foi ampliado para US$ 10.000 e prorrogado até 21 de novembro.
Agora, a medida foi oficializada como permanente.
A Fox News Digital tentou contato com Jeffries, Morelle, Johnson e Steil para comentários, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.
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