O uso de IA para se comunicar com os mortos também está crescendo na China
18 de Dezembro de 2023

O fenômeno das Inteligências Artificiais que criam avatares de pessoas falecidas vem ganhando espaço também na China.

A agência internacional de notícias AFP (Agence France-Presse) conversou com pais chineses que perderam seu único filho, Xuanmo, que faleceu no ano passado, aos 22 anos.

Desde então, seu pai, Seakoo Wu, desembolsou milhares de yuans para ter o seu menino de volta.

Wu compilou fotos, vídeos e gravações de áudio do jovem.

Os resultados até agora são rústicos, mas Wu mantém a esperança, alegando não se preocupar com os gastos contínuos para voltar a ver o seu filho.

“Um dia, filho, todos nos reuniremos no metaverso”, disse Wu.

Empresas chinesas afirmam já ter criado milhares de “pessoas digitais”, ou bots fantasmas, como esses avatares estão sendo denominados.

Algumas garantem que conseguem produzir a encomenda a partir de somente 30 segundos de material audiovisual do falecido.

A AFP conversou com Zhang Zewei, fundador da empresa de IA Super Brain, e, segundo ele, essa indústria está em ascensão na China.

Atualmente, a Super Brain cobra entre 10 mil e 20 mil yuans para criar um avatar básico em cerca de 20 dias.

Convertendo, os valores ficam entre US$ 1.400 e US$ 2.800, ou entre R$ 7.000 e R$ 14.000.

Quando perguntado sobre a ética em recriar pessoas que já morreram, Zhang afirmou: “Enquanto pudermos ajudar aqueles que precisam, não vejo problema”.

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