O mercado global de defesa cibernética, avaliado em US$ 36,9 bilhões em 2023, é esperado para alcançar US$ 49,4 bilhões até 2028, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 6% no período de 2023 a 2028, de acordo com a projeção da empresa de análise e pesquisa de mercado Research and Markets.
Conforme o estudo, o mercado de ciberdefesa será impulsionado por uma convergência de tecnologias avançadas, incluindo inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquinas (ML) para detecção avançada de ameaças, criptografia resistente a ataques quânticos, maior eficiência de processamento, IoT (internet das coisas) para capacidades militares aprimoradas e soluções de hardware capazes de garantir sistemas militares seguros, ágeis e resilientes diante de uma ameaça cibernética sempre em evolução.
O segmento militar é o que deve passar pela maior taxa de crescimento durante o período previsto.
Os exércitos são os alvos principais dos adversários cibernéticos que procuram perturbar os sistemas de comando e controle, comprometer informações confidenciais e minar as capacidades operacionais.
Os EUA são o país que deve se responsabilizar pela maior parte dos gastos com ciberdefesa, impulsionado pela liderança tecnológica, orçamento de defesa e pelas amplas alianças internacionais.
O estudo destaca que o alto risco de ataques cibernéticos específicos exige medidas de segurança cibernética especializadas destinadas a prevenir ameaças sofisticadas, exclusivas para ambientes militares.
“As operações militares conduzidas pelos exércitos envolvem coordenação, comunicação e o compartilhamento de informações complexas.
A crescente digitalização desses processos torna os exércitos mais suscetíveis a ameaças cibernéticas.
Como resultado, há uma demanda crescente por soluções de defesa cibernética personalizadas para proteger informações sensíveis e garantir o bom funcionamento das operações militares”, o relatório adiciona.
A segunda maior participação de mercado nos gastos com ciberdefesa deve ser do segmento de segurança de aplicativos devido ao papel crítico dos softwares em operações militares.
No entanto, as soluções de hardware são apontadas como a oferta de crescimento mais rápido durante o período previsto, devido à necessidade de uma defesa mais robusta contra ataques cibernéticos sofisticados, especialmente os que visam comprometer infraestruturas militares críticas e redes de comunicação.
Além disso, conforme o relatório, as soluções de hardware são essenciais para enfrentar os desafios emergentes relacionados às ameaças da computação quântica.
O estudo prevê que hardware e tecnologias criptográficas resistentes à tecnologia quântica se tornarão cada vez mais importantes no setor de defesa para garantir a segurança das comunicações militares e das informações sensíveis.
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