O Flipper Zero é um dispositivo portátil utilizado para testes de penetração em redes de internet sem fio e protocolos de radiofrequência.
Possui um design simples e uma tela monocromática, porém, não foi aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e teve sua carga apreendida no Brasil.
De acordo com a Anatel, o emissor de radiofrequência é capaz de ser utilizado para fins ilegais ou facilitar a prática de crimes e contravenções.
Por esse motivo, o produto não poderá ser comercializado oficialmente no território brasileiro.
O Flipper Zero é um gadget compacto utilizado para pesquisas de segurança cibernética.
Ele possui funções comuns a outros dispositivos semelhantes, como transmissor infravermelho, RFID, Bluetooth e NFC, mas ganhou popularidade devido ao seu tamanho compacto.
No exterior, é conhecido como uma "multiferramenta portátil para hacking".
O dispositivo é utilizado para explorar e corrigir vulnerabilidades em sistemas de segurança, o que pode facilitar a prática de ataques de hackers.
A proibição do Flipper Zero e outras ferramentas semelhantes pode dificultar o trabalho de profissionais da área de cibersegurança, que precisam desses equipamentos para identificar e corrigir possíveis brechas e evitar potenciais invasões de hackers.
O Electronic Frontier Foundation (EFF) afirma que o uso de ferramentas de testes de redes não deveria ser criminalizado e pede que a Anatel reconsidere sua decisão.
A organização afirma que esses equipamentos são cruciais e de uso legítimo em atividades de pesquisa e melhoria de segurança digital.
Além disso, a proibição da comercialização desses equipamentos não impede que eles entrem de forma ilegal no país.
A ilegalidade também não seria um impedimento para que hackers utilizem o dispositivo para ações ilegais sem deixar rastros.
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