Metodologia BAS - Aumento de segurança com simulações
26 de Setembro de 2025

Fabricantes de carros não confiam apenas em projetos: eles batem protótipos contra paredes. Repetidas vezes. Em condições controladas. Porque especificações de design não garantem sobrevivência — testes de colisão sim. Eles mostram a diferença entre teoria e prática.

A cibersegurança não é diferente.

Painéis de controle costumam exibir alertas constantes de exposições “críticas” e relatórios de compliance que marcam todas as caixas.

Mas nada disso prova o que realmente importa para um CISO:

- Que grupos de ransomware que atacam o seu setor não consigam movimentação lateral dentro da sua rede.
- Que um exploit recém-divulgado para uma CVE não contorne suas defesas na manhã seguinte.
- Que dados sensíveis não sejam extraídos por canais furtivos, evitando multas, processos e prejuízo à reputação da empresa.

É por isso que a metodologia Breach and Attack Simulation (BAS) é tão importante.

O BAS funciona como o crash test da sua pilha de segurança.

Ele simula, de maneira segura, comportamentos reais de adversários para provar quais ataques seu sistema pode impedir e quais conseguiriam ultrapassar as defesas.

Assim, expõe gargalos antes que invasores os explorem ou reguladores cobrem respostas.

A ilusão de segurança: dashboards sem crash tests

Ter um painel cheio de alertas pode causar uma sensação de controle, como se você tivesse total visibilidade e estivesse seguro.

Mas é um conforto falso, igual a declarar um carro “seguro” apenas lendo a ficha técnica, sem testá-lo numa batida a 100 km/h.

No papel, as especificações parecem confiáveis. Na prática, o impacto mostra onde a estrutura fraqueja e os airbags falham.

O relatório Blue Report 2025 traz dados de crash tests aplicados à segurança corporativa.

Baseado em 160 milhões de simulações de ataque, ele revela o que acontece quando as defesas são testadas em vez de apenas assumidas:

- A taxa de prevenção caiu de 69% para 62% em um ano, mesmo em organizações com controles maduros.
- 54% dos comportamentos dos invasores geraram nenhum log, ou seja, toda a cadeia de ataque aconteceu sem visibilidade alguma.
- Apenas 14% das tentativas geraram alertas — a maioria das detecções falhou silenciosamente.
- A exfiltração de dados foi parada apenas 3% das vezes.

Essa etapa, que gera consequências financeiras, regulatórias e de imagem, está praticamente desprotegida.

Essas falhas não aparecem nos dashboards.

São pontos vulneráveis que só saltam à vista sob pressão real.

Assim como um crash test revela falhas escondidas nos projetos, a validação de segurança expõe suposições que caem por terra quando o ambiente sofre impactos reais — antes que hackers, reguladores ou clientes descubram.

BAS como motor de validação da segurança

Crash tests não só expõem defeitos, como provam que os sistemas de segurança acionam no momento crítico.

O BAS faz o mesmo para a segurança corporativa.

Em vez de esperar por uma invasão real, ele executa continuamente cenários de ataques controlados que replicam o modus operandi de adversários reais.

Não trabalha com hipóteses, mas entrega provas concretas.

Para o CISO, essa prova é fundamental: transforma ansiedade em confiança.

- Nada de noites mal dormidas por causa de uma CVE pública com exploit funcional.

BAS mostra, na prática, se suas defesas bloqueiam esse ataque.
- Nada de dúvidas sobre uma campanha de ransomware que afeta seu setor: BAS reproduz esses comportamentos e indica se a sua empresa seria vítima.
- Nem medo do “desconhecido” nos relatórios de ameaças futuros: BAS valida suas defesas contra técnicas conhecidas e emergentes observadas em campo.

O BAS é o motor que torna a SCV contínua e escalável.

Enquanto dashboards indicam postura, o BAS revela performance.

Apontando os pontos cegos das defesas, ele dá ao CISO algo que dashboards jamais entregam: foco nas exposições que realmente importam e a segurança para provar resiliência às diretorias, reguladores e clientes.

Prova na prática: o impacto do BAS nos negócios

A validação baseada em BAS também demonstra o quanto é possível reduzir o ruído causado por suposições infundadas:

- Pilhas de 9.500 achados “críticos” pelo CVSS caem para 1.350 exposições realmente relevantes.
- O Mean Time to Remediate (MTTR) diminui de 45 para 13 dias, reduzindo janelas de exposição antes que invasores ataquem.
- Rollbacks caem de 11 para 2 por trimestre, economizando tempo, orçamento e credibilidade.

Quando combinado a modelos de priorização como o Picus Exposure Score (PXS), a clareza é ainda maior:

- Dos 63% de vulnerabilidades classificadas como altas ou críticas, só 10% permanecem verdadeiramente críticas após validação — uma redução de 84% em falsos alarmes.

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