A Meta anunciou planos para implementar testes de reconhecimento facial com o objetivo de combater a propagação de anúncios falsos, além de oferecer um suporte mais eficaz na recuperação de contas de usuários.
Essa inovadora aplicação da tecnologia será introduzida tanto no Facebook quanto no Instagram, marcando o retorno do uso de reconhecimento facial pela empresa, após um hiato de cerca de três anos devido a críticas relacionadas à privacidade dos usuários.
A ideia do uso do reconhecimento facial pela Meta é identificar a utilização indevida de imagens de celebridades e figuras públicas em anúncios enganosos.
A tecnologia comparará as imagens presentes nos anúncios com as fotos de perfil dos indivíduos no Facebook e Instagram.
Anúncios suspeitos de uso indevido serão bloqueados caso o sistema identifique discrepâncias.
O teste desta funcionalidade iniciará em breve e será direcionado inicialmente a um grupo restrito de personalidades públicas, que terão a opção de desabilitar essa medida de segurança caso desejem.
Além da sua aplicação em combate a anúncios enganosos, o reconhecimento facial será explorado como uma ferramenta para auxiliar usuários que tenham perdido acesso às suas contas no Facebook ou Instagram.
A Meta está desenvolvendo uma funcionalidade de "video selfie", que será avaliada em comparação com a foto de perfil do usuário para confirmar sua identidade.
Este processo se assemelha aos métodos de autenticação já adotados por instituições bancárias no Brasil.
A empresa assegura que os vídeos coletados serão criptografados e armazenados de maneira segura, sem que sejam exibidos publicamente no perfil do usuário ou acessíveis por amigos e outros usuários.
Após a realização da comparação, os dados faciais serão excluídos do sistema.
Anúncios fraudulentos têm se tornado um problema crescente nas redes sociais, com golpistas utilizando inteligência artificial para criar versões convincentes de personalidades conhecidas, como o deputado federal Nikolas Ferreira, o divulgador científico Sergio Sacani e o jornalista William Bonner, em uma tentativa de legitimar falsas ofertas.
Esse movimento da Meta representa um esforço significativo para fortalecer a segurança e confiabilidade dentro de suas plataformas, destacando a contínua evolução na aplicação de tecnologias de reconhecimento facial no combate a atividades ilícitas online e na proteção da identidade dos usuários.
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