Meta afirma que reforçou proteções contra abuso sexual infantil no Instagram e Facebook
4 de Dezembro de 2023

A Meta anunciou nesta sexta-feira (01) que está ampliando e atualizando recursos destinados a proteger crianças de abuso e sexualização em suas redes sociais.

As medidas são tomadas em meio a denúncias contra a big tech por supostamente permitir que grupos de pedófilos continuem usando as plataformas e disseminando conteúdos criminosos.

Em um comunicado, a Meta informou que vai limitar o algoritmo que possibilitou tais contas.

A partir de agora, usuários "suspeitos" não poderão mais interagir entre si e, no Instagram, não poderão seguir ou comentar nas publicações dos outros.

Além disso, esses perfis não serão recomendados pelo algoritmo.

A empresa também declarou que está ampliando a lista de termos e frases relacionadas ao abuso infantil.

Para isso, utilizará aprendizado de máquina e estabelecerá ligações entre as palavras e os termos de pesquisa.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, e outros executivos irão testemunhar no Senado dos Estados Unidos em janeiro de 2024 sobre a exploração sexual online.

A empresa está passando por um processo semelhante na União Europeia, que requisitou um relatório detalhando como a big tech está protegendo crianças online.

Conforme o site The Verge, como resultado disso, aplicativos de namoro como Match e Bumble pararam de anunciar no Instagram após uma matéria relatar como suas propagandas estavam sendo sugeridas junto a conteúdos que sexualizam crianças.

A Meta também enfrenta acusações de ter ignorado que alguns recursos do Instagram e do Facebook são prejudiciais para a saúde mental dos adolescentes, além de permitir que eles se cadastrem na plataforma sem autorização dos pais.

Não é de hoje que a Meta é acusada de permitir conteúdos que sexualizam crianças em suas plataformas.

Uma matéria de uns meses atrás do Wall Street Journal mostrou como Instagram e Facebook sugerem tais conteúdos para usuários.

Já um relatório de junho detalhou como o Instagram sugere contas e usuários que compram e vendem conteúdos relacionados ao abuso sexual infantil através de algoritmos.

O mesmo acontece no Facebook, inclusive permitindo a existência de grupos com até 800 mil membros.

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