Interpol prende 3.900 hackers
1 de Julho de 2024

Uma operação policial de alcance mundial, conhecida como First Light e envolvendo 61 países, incluindo o Brasil, foi detalhada na última quarta-feira(26).

A operação resultou no congelamento de 6.745 contas bancárias, na apreensão de ativos que somam US$ 257 milhões e no desmantelamento de redes de crime organizado transnacionais operando nesses territórios.

Segundo a Interpol, aproximadamente 3.900 indivíduos foram detidos sob acusações que incluem phishing, fraudes de investimento, criação de sites falsos de comércio eletrônico, golpes afetivos e falsificação de identidade.

Uma colaboração investigativa entre autoridades do Brasil e de Portugal desarticulou várias dessas redes fraudulentas que possuíam alcance global.

Notícias relacionadas incluem a prisão de hackers brasileiros graças ao papel fundamental da Interpol e a implementação da Política Nacional de Cibersegurança pelo governo federal.

Em destaque, foi interceptado pela polícia um montante de US$ 331.000 adquirido através de um golpe de Business Email Compromise (BEC) que envolvia uma vítima na Espanha, a qual realizou uma transferência de dinheiro, sem saber, para um destinatário em Hong Kong.

Outro caso importante aconteceu na Austrália, onde as autoridades conseguiram recuperar US$ 3,7 milhões em favor de uma vítima de roubo de identidade; estes fundos haviam sido desviados de forma fraudulenta para contas na Malásia e em Hong Kong.

Isaac Kehinde Oginni, diretor do centro de crimes financeiros e anticorrupção da Interpol, enfatizou o impacto da operação: “Ao apreender tais volumes de dinheiro e desestabilizar as redes por trás desses atos, protegemos nossas comunidades e também atacamos severamente os grupos transnacionais de crime organizado que representam uma séria ameaça à segurança mundial”.

Os grupos criminosos visados pela operação tinham atividades por todo o planeta.

Na Namíbia, por exemplo, a polícia resgatou 88 jovens que foram forçados a participar de golpes como parte de uma rede de crimes sofisticada de atuação internacional, conforme relatado pela Interpol.

Já em Singapura, Hong Kong e China, foi evitada uma tentativa de fraude de suporte técnico, protegendo uma vítima de 70 anos de um golpe que a faria perder US$ 281.200.

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