O Tribunal Penal Internacional (TPI) divulgou na terça-feira um ciberataque depois de descobrir na semana passada que seus sistemas haviam sido violados.
"No final da semana passada, os serviços do Tribunal Penal Internacional detectaram atividade anômala afetando seus sistemas de informação", disse o TPI.
"Medidas imediatas foram adotadas para responder a este incidente de cibersegurança e para mitigar seu impacto."
O TPI disse que está atualmente investigando o incidente com a assistência das autoridades Holandesas, uma vez que a Holanda é o país anfitrião do TPI.
"O tribunal agradece ao país anfitrião pela excelente cooperação e pela resposta imediata e apoio prestado em relação a este incidente", disse o TPI.
O TPI também delineou planos para intensificar os esforços para fortalecer suas defesas da cibersegurança, incluindo a aceleração da adoção da tecnologia em nuvem.
No momento, não há informações disponíveis sobre a extensão da natureza do ciberataque e seu impacto nos sistemas do TPI ou se os agressores conseguiram acessar ou exfiltrar quaisquer dados ou arquivos de sua rede.
O tribunal revelou apenas que "continua a analisar e mitigar o impacto deste incidente", focando em "garantir que o trabalho central do tribunal continue".
O porta-voz Fadi El-Adballah disse ao BleepingComputer que o TPI não pode fornecer mais detalhes ou informações.
O TPI é um tribunal internacional que investiga e processa as ofensas mais graves que impactam a comunidade internacional, incluindo crimes de guerra, genocídio e crimes contra a humanidade.
Por exemplo, em março de 2023, o TPI emitiu um mandado de prisão para o presidente russo Vladimir Putin em relação a crimes ligados à invasão da Ucrânia pela Rússia.
O TPI foi estabelecido em 2002 depois que o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional (Estatuto de Roma) entrou em vigor, e a partir de março de 2023, possui 123 estados membros.
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