A rede de lojas de donuts Krispy Kreme anunciou que foi vítima de um ciberataque, que causou interrupções em seus sistemas online.
Alguns clientes nos EUA ficaram impossibilitados de fazer pedidos online como resultado do hack, que ocorreu no final de novembro, mas só foi divulgado recentemente.
A Krispy Kreme revelou o ataque em um documento regulatório para a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) na quarta-feira.
Afirmou que o incidente tem "grandes chances" de "ter um impacto significativo" nas operações comerciais da empresa, mas esclareceu que suas lojas físicas permanecem abertas.
"Estamos enfrentando certas interrupções operacionais devido a um incidente de cibersegurança, incluindo com pedidos online em partes dos Estados Unidos", diz uma mensagem no site da Krispy Kreme.
"Sabemos que isso é um inconveniente e estamos trabalhando diligentemente para resolver o problema." A empresa informou em um comunicado que "imediatamente" tomou medidas para investigar e conter o incidente e contratou especialistas em cibersegurança.
"Junto com eles, continuamos trabalhando diligentemente para responder e mitigar o impacto do incidente, incluindo a restauração do serviço de pedidos online", disse.
Nenhum grupo assumiu publicamente a responsabilidade pelo hack.
Krispy Kreme é uma grande rede nos EUA, que possui mais de 1.400 lojas em todo o mundo.
No Reino Unido, embora menor, suas 120 localizações a tornam a maior rede especializada em donuts do país.
A Krispy Kreme declarou em seu documento à SEC que possui seguro de cibersegurança, do qual espera "compensar uma parte dos custos".
Espera-se que esses custos surjam da perda de vendas digitais, taxas para os especialistas contratados e a restauração dos sistemas afetados.
Ciberataques têm causado sérias disrupções este ano, afetando infraestruturas-chave, incluindo hospitais e sistemas de transporte.
“O aumento dos ciberataques em 2024 mostra que os hackers estão dispostos a atacar qualquer coisa e tudo", disse Spencer Starkey, da empresa de cibersegurança SonicWall.
"É vital que cada negócio tenha um plano robusto em prontidão para ser implementado se e quando um ataque ocorrer", acrescentou.
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