Um hacker conhecido como Dementorfraud está vendendo em um fórum na dark web o acesso a uma corretora de câmbio brasileira, cujo nome não foi divulgado por ele, pelo valor de US$ 15 mil.
Embora o nome da empresa não tenha sido mencionado, as informações fornecidas pelo operador da ameaça dão detalhes sobre a corretora comprometida.
Este ataque cibernético é apenas mais um exemplo dos vários roubos aos quais as instituições financeiras têm sido vítimas nos últimos anos.
O anúncio do ataque digital foi postado por um "usuário" que se juntou à plataforma da dark web este ano.
Sua postagem diz: "estou vendendo acesso a uma corretora de câmbio brasileira.
A empresa envia uma quantidade de dinheiro pelo correio.
No registro: bancos de dados gigantes, selfies com documentos e, principalmente, a habilidade de enviar o dinheiro para seus serviços de armazenamento (até US$ 10 mil por envio).
A utilização do log depende apenas da sua imaginação".
Observe isso: ciberataque coloca maior corretora de câmbio em modo manual.
Justiça americana recupera US$ 3,6 bilhões roubados da Bitfinex.
A invasão à corretora brasileira segue método semelhante ao usado na violação em 2020 da Travelex, famosa casa de câmbio estrangeira.
De acordo com relatórios oficiais, a Travelex sofreu uma grave crise operacional e de reputação devido ao ataque cibernético.
Os hackers interromperam o site da empresa e forçaram seus escritórios ao redor do mundo a recorrer a processos manuais.
Os invasores, supostamente ligados a uma quadrilha de ransomware, exigiram £ 4,6 milhões da Travelex para restabelecer as operações normais.
Apesar dos esforços para minimizar os danos, o incidente arruinou irremediavelmente a reputação da Travelex.
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