Grupo R00TK1T posta ameaça à Nestlé na dark web
14 de Março de 2024

O grupo de hackers R00TK1T anunciou que a gigante de alimentos Nestlé será o próximo alvo de um ataque cibernético.

A ameaça, publicada na dark web, afirma: “Atenção a todos! Somos o R00TK1T e hoje estamos revelando nossas intenções sinistras para a empresa global Nestlé.

Preparem-se, o caos é a nossa promessa.”

A mensagem ressalta a determinação dos hackers em interromper a paz virtual que a Nestlé desfruta atualmente, indicando uma ameaça iminente às defesas de segurança cibernética da companhia.

Com seu próprio arsenal de armas cibernéticas, o grupo planeja atacar a infraestrutura crítica da gigante de alimentos.

“No ponto fraco do ciberespaço, onde as sombras dançam e os segredos sussurram, estamos de olho na Nestlé.

O tempo de complacência acabou, é hora de agir.

Preparem-se para testemunhar a destruição da ordem digital, a interrupção da paz virtual, à medida que soltamos nosso arsenal de armas cibernéticas sobre a Nestlé," continua a postagem.

Apesar das ameaças, a data exata do ataque ou os planos do grupo não foram divulgados.

A Nestlé já havia sido ameaçada com um ataque cibernético anteriormente.

Em dezembro do ano passado, o grupo autodenominado Cyber Toufan lançou uma série de ataques cibernéticos a organizações israelenses, afirmando que a Nestlé estava entre as vítimas.

Os motivos por trás dos ataques estavam ligados a alegações de apoio a causas sionistas e uso de substâncias prejudiciais nos produtos destinados aos palestinos.

Em 2022, a Nestlé se viu envolvida em uma controvérsia de segurança cibernética ao negar que havia sofrido um ataque cibernético, mesmo diante das alegações feitas pelo grupo de hackers Anonymous.

Os dados supostamente vazados continham e-mails, senhas e informações de clientes.

O incidente aconteceu em meio a tensões relacionadas à invasão da Ucrânia pela Rússia, onde o Anonymous ameaçou empresas que faziam negócios na Rússia.

O grupo de hackers R00TK1T, que se autodenomina em referência ao software malicioso 'rootkit', é especializado em operações cibernéticas secretas, mirando instituições financeiras, governos e corporações.

Usando técnicas como 'hooking' (que altera ou melhora o comportamento de um sistema operacional ou aplicativo) e virtualização, eles se infiltram em sistemas para roubar dados e executar ataques não detectáveis.

Os ataques cibernéticos anteriores associados ao grupo de hackers incluem violações em setores como educação, saúde e transporte.

Eles são conhecidos por explorar vulnerabilidades e funcionários descontentes e assumiram a autoria de ataques de alto nível a empresas como L'Oréal e Qatar Airways.

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