O Google anunciou, nesta segunda-feira (13), que iniciou um processo na Califórnia (EUA) contra indivíduos suspeitos de estarem localizados no Vietnã, que são acusados de criar páginas de mídia social e anúncios falsos para aplicar um golpe associado a uma versão "falsa" do Bard.
Os estelionatários alegam fornecer uma “versão mais nova” do Google Bard, mas o download proposto esconde um malware que rouba as credenciais de mídia social das vítimas para uso indevido.
O processo faz parte das ações da grande empresa de tecnologia contra golpistas que tentam se aproveitar do burburinho em torno da IA generativa, tecnologia por trás de chatbots como Bard e ChatGPT.
O processo ressalta que os golpistas, cujas identidades ainda são desconhecidas, alegam fornecer a “versão mais recente” do Google Bard para download.
Entretanto, eles não possuem nenhuma ligação real com o Google, embora finjam tê-la.
Ao utilizar marcas registradas da empresa, incluindo Google, Google AI e Bard, eles enganam usuários incautos a baixarem malware em seus computadores.
Ainda de acordo com o processo, os estelionatários promoveram suas atividades maliciosas por meio de posts patrocinados no Facebook, em uma tentativa de ampliar a distribuição do malware.
O golpe se beneficia do interesse e da empolgação em torno de tecnologias emergentes, assemelhando-se a golpes anteriores relacionados a criptomoedas.
Os golpistas induzem a crença de que o Bard é um serviço ou aplicativo pago que requer download, enquanto, na verdade, está disponível gratuitamente.
O Google revelou ter enviado cerca de 300 solicitações de remoção relacionadas a esses estelionatários.
Agora, a empresa busca medidas mais proativas para prevenir futuros ataques, solicitando a desativação dos domínios maliciosos junto aos registradores de domínios dos EUA.
Halimah DeLaine Prado, conselheira geral do Google, enfatizou numa postagem no blog do Google, a importância de ações judiciais como ferramenta para estabelecer precedentes legais, interromper as operações dos golpistas e aumentar as consequências para os infratores.
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