Na segunda-feira, o Google lançou atualizações de segurança para o navegador Chrome visando corrigir duas vulnerabilidades, sendo uma delas já explorada em ataques reais.
A falha em questão é a
CVE-2025-13223
, com pontuação 8,8 no CVSS, referente a uma vulnerabilidade do tipo *type confusion* no motor V8 do JavaScript e WebAssembly.
Essa brecha pode ser explorada para execução arbitrária de código ou causar falhas no programa.
Segundo o banco de dados de vulnerabilidades do NIST (National Vulnerability Database), "a *type confusion* no V8 em versões do Google Chrome anteriores à 142.0.7444.175 permitia que um atacante remoto explorasse corrupção de heap por meio de uma página HTML criada especificamente para isso".
A descoberta e o reporte da falha são creditados a Clément Lecigne, do Threat Analysis Group (TAG) do Google, em 12 de novembro de 2025.
O Google não divulgou detalhes sobre os responsáveis pelos ataques, possíveis alvos ou o alcance dessas ações maliciosas.
Contudo, confirmou que "um exploit para a
CVE-2025-13223
já circula na natureza".
Com esta atualização, o Google corrigiu sete zero-days no Chrome, que foram explorados ativamente ou para os quais houve provas de conceito desde o início do ano.
Entre elas estão as CVE-2025-2783,
CVE-2025-4664
,
CVE-2025-5419
,
CVE-2025-6554
,
CVE-2025-6558
e CVE-2025-10585.
Vale destacar que a
CVE-2025-13223
é o terceiro bug do tipo *type confusion* no motor V8 explorado em ataques reais neste ano, após as
CVE-2025-6554
e CVE-2025-10585.
Além disso, o Google corrigiu outra vulnerabilidade do mesmo tipo no V8 (
CVE-2025-13224
, também com pontuação 8,8 no CVSS), identificada por seu agente de inteligência artificial, Big Sleep.
Para se proteger, recomenda-se que os usuários atualizem o navegador Chrome para as versões 142.0.7444.175 ou 142.0.7444.176 no Windows, 142.0.7444.176 no macOS e 142.0.7444.175 no Linux.
Para isso, basta acessar o menu Mais > Ajuda > Sobre o Google Chrome e clicar em Reiniciar para aplicar a atualização.
Usuários de outros navegadores baseados em Chromium, como Microsoft Edge, Brave, Opera e Vivaldi, também devem aplicar as correções assim que forem disponibilizadas.
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