O Google concordou em pagar US$ 5 bilhões para resolver um processo que acusou a empresa de rastrear ilegalmente a atividade de navegação dos usuários, mesmo quando estes usavam janelas anônimas.
Além disso, a gigante da tecnologia também atualizou discretamente a descrição de como funciona a navegação privada em seu navegador.
No final das contas, os usuários devem observar que o modo de navegação anônima não é totalmente privado.
Os sites, incluindo o próprio Google, ainda podem coletar dados e rastreá-lo, ou seja, toda a atividade online está segura até certo ponto.
"Cada vez que você abre uma nova guia anônima, os sites podem coletar informações sobre sua atividade de navegação durante a sessão", confirmou o porta-voz José Castañeda ao The Verge em comunicado.
Em 2020, o Google foi alvo de uma ação coletiva que exigia US$ 5 bilhões pela coleta de dados dos usuários por meio de seus serviços no modo de navegação anônima.
A empresa se defendeu das acusações e afirmou que já mencionava que os sites coletam dados mesmo no modo anônimo, o que agora aparece com mais destaque no aviso das guias anônimas.
Segundo o ArsTechnica, o Google e os demandantes no processo concordaram com os termos do acordo, que serão apresentados ao tribunal em janeiro, com a aprovação final esperada para fevereiro.
O texto atualizado já aparece na versão de testes mais recente do Google Chrome, a 122.0.6251.0.
A nova descrição enfatiza que o usuário "pode navegar com mais privacidade e que outras pessoas "não verão sua atividade" no modo anônimo.
O seguinte trecho foi adicionado: "Isso (o modo anônimo) não mudará a forma como os dados são coletados pelos sites que você visita e pelos serviços que eles usam, incluindo o Google".
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