Durante a Black Friday, os consumidores buscam aproveitar ao máximo as diversas promoções disponíveis.
Contudo, essa também é uma época em que os criminosos cibernéticos intensificam suas atividades para aplicar golpes.
De acordo com especialistas, a inteligência artificial (IA) tem sido cada vez mais utilizada para tornar esses golpes mais sofisticados.
Um dos métodos mais recentes envolve o uso de deep fakes, que consistem na criação de vídeos ou imagens falsos de celebridades promovendo certas promoções ou lojas.
Nesse tipo de golpe, os criminosos selecionam fotos ou vídeos de artistas ou influencers divulgados em redes sociais ou outros meios de comunicação.
Em seguida, utilizam softwares especializados para fazer uma espécie de montagem, sincronizando o corpo e o rosto da celebridade, o que dificulta a identificação do conteúdo como falso.
Apesar de esses deep fakes parecerem realistas, ainda há falhas que podem denunciar a falsidade, como características físicas irreais (pessoas com seis dedos ou pele extremamente perfeita) ou a voz, que pode não estar sincronizada com o movimento da boca.
Outra técnica empregada pelos criminosos é a criação de áudios usando IA, reproduzindo vozes de artistas ou de pessoas próximas às vítimas para transmitir mensagens convincentes que induzam à compra de produtos específicos.
Durante a Black Friday, os criminosos também recorrem a phishings, uma prática onde se passam por empresas confiáveis para coletar informações pessoais de forma fraudulenta.
Os contatos podem ocorrer por meio de SMS, e-mail, sites, WhatsApp, entre outros canais.
É comum que esses golpistas criem URLs muito parecidas com as de sites legítimos, levando o usuário a acessar um site falso por distração.
Segundo dados da consultoria de cibersegurança Redbelt Security, do dia 4 de novembro até o dia 26 do mesmo mês, foram criadas 4.500 novas páginas falsas focadas na Black Friday, conforme reportado pela BBC.
Para se proteger desses golpes, é crucial desconfiar de preços muito abaixo do mercado ou de cupons excessivamente atrativos, sempre conferindo no site oficial da loja se a promoção é legítima.
Além disso, é recomendável verificar se o URL do site corresponde ao domínio oficial da empresa, evitar clicar em links recebidos por mensagens, pesquisar sobre a loja em plataformas de avaliação e redes sociais antes de efetuar a compra, e preferir não utilizar Pix em transações com lojas desconhecidas, optando por cartões de crédito virtuais.
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