Um esquema de golpe envolvendo criptomoedas nos Estados Unidos resultou em prejuízos para um residente de Nebraska.
Promotores federais acusaram um indivíduo de realizar um esquema de cryptojacking, que consiste em utilizar sistemas de terceiros para minerar criptomoedas, afetando dois servidores de cloud.
Os esforços para conduzir a atividade ilícita custaram mais de US$ 3,5 milhões, mas as receitas obtidas foram de apenas cerca de US$ 1 milhão.
Charles O. Parks III, de 45 anos, residente de Omaha, Nebraska, foi detido na última sexta-feira, enfrentando acusações no Tribunal Distrital dos EUA por fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e participação em transações monetárias ilegais.
Parks é acusado de manipular dois sistemas de cloud para implementar um esquema de cryptojacking, no qual um golpista se aproveita do computador de um terceiro para minerar criptomoedas sem o conhecimento do proprietário.
De acordo com os promotores, Parks manipulou dois serviços de computação em cloud, utilizando recursos avaliados em mais de US$ 3,5 milhões para minerar criptomoedas, sem levar em conta os custos de energia envolvidos no processo.
Contudo, o esquema não foi tão lucrativo quanto esperado.
O valor obtido com as criptomoedas mineradas foi de apenas aproximadamente US$ 1 milhão.
Os promotores afirmam que Parks criou cinco contas em servidores, os quais não foram especificados no processo judicial.
O Ars Technica sugere que possam ter sido os serviços de cloud da Amazon, o Amazon Web Services (AWS), e da Microsoft, o Azure.
Se Parks for condenado por todas as acusações, ele pode enfrentar até 30 anos de prisão.
O Ars Technica reportou que Parks utilizou identidades falsas, tanto pessoais quanto comerciais, para criar “várias contas” nos serviços de cloud mencionados.
Isso permitiu a ele obter gratuitamente capacidade computacional. Em seguida, ele ludibriou os provedores para conceder serviços avançados, sem exigir pagamento imediato ou questionar as atividades suspeitas das contas.
As contas avançadas, porém não pagas, foram usadas para minerar criptomoedas como Ether, Litecoin e Monero, sem ciência dos legítimos usuários. Posteriormente, Parks teria lavado o dinheiro virtual através de investimentos em exchanges de criptomoedas, provedores de pagamentos online e contas bancárias convencionais.
Quando convertidos em dinheiro, os lucros teriam sido usados na compra de um carro da Mercedes-Benz, joias e no aluguel de quartos em hotéis de luxo.
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