Uma investigação do FBI, a Polícia Federal americana, chegou a uma conclusão, no mínimo, engraçada.
O órgão foi acionado depois de denúncias de que a contratada pelo governo, Riva Networks, comprou e implementou uma ferramenta de espionagem para uso do governo dos Estados Unidos, desenvolvida pela NSO, uma controversa empresa israelense.
Poucos dias antes, porém, o governo dos EUA havia colocado a NSO em uma lista de bloqueio, o que impedia que empresas americanas fizessem negócios com a empresa israelense.
A decisão foi tomada após uma série de escândalos ligados ao Pegasus, uma ferramenta usada por governos autoritários e democráticos para espionar jornalistas, defensores dos direitos humanos e dissidentes políticos.
O FBI diz que foi enganado após a investigação, o FBI descobriu que a própria agência havia usado o software ilegal.
Agora a Riva Networks é acusada de enganar a agência de inteligência americana e declara que já terminou o contrato.
Segundo autoridades do governo dos Estados Unidos, a empresa, sediada em Nova Jersey, foi chamada pela Casa Branca para ajudar a rastrear suspeitos de tráfico de drogas e fugitivos no México.
O Landmark permitia que funcionários do governo americano rastreassem pessoas em solo mexicano sem seu conhecimento ou consentimento.
Porém, o FBI descobriu que em algum momento de 2021, a ferramenta começou a ser usada sem o conhecimento da agência.
A Riva também renovou seu contrato com a NSO sem avisar o governo.
A Riva Networks e a empresa israelense não se manifestaram sobre o caso.
Já a Casa Branca não informou se adotará medidas contra os responsáveis pelo uso inadequado do software de espionagem.
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