A exchange de criptomoedas japonesa DMM Bitcoin anunciou um roubo significativo de 4.502,9 BTC de suas carteiras, correspondendo a cerca de US$ 304 milhões: no dia 31 de maio, uma retirada não autorizada desses bitcoins foi detectada pela exchange.
Enquanto o caso está sob investigação, a DMM Bitcoin já adotou medidas preventivas para barrar novos incidentes desse tipo.
A companhia também impôs limitações ao uso de certos serviços como uma forma de reforçar a segurança.
A ONU está investigando um roubo de US$ 3 bilhões em criptoativos atribuído à Coreia do Norte.
Em outro caso, houve um ataque de Cryptojacking, que instalou malware de mineração em serviços da AWS.
A DMM Bitcoin limitou temporariamente diversos serviços em sua plataforma, incluindo o registro de novas contas, saques de criptomoedas, compras em negociações spot e a abertura de novas posições em negociação de margem.
Até o momento, a DMM Bitcoin não divulgou detalhes de como o roubo foi efetuado.
Contudo, é conhecido que roubos similares já foram executados antes, por meio de acessos não autorizados a sistemas corporativos ou explorando vulnerabilidades em contratos inteligentes e websites.
A exchange comunicou que os depósitos em bitcoin serão integralmente reembolsados com o apoio de empresas do grupo DMM, embora retiradas em iene japonês possam enfrentar atrasos além do comum.
Os bitcoins roubados foram dispersados para diversas carteiras novas.
Paralelamente, a Elliptic, especializada no rastreamento de bitcoins roubados, reportou que os criminosos já fracionaram os fundos roubados em múltiplas carteiras novas, provavelmente como uma estratégia para esconder o rastro do dinheiro e evitar bloqueios em outras exchanges ao tentar converter os fundos roubados em outras criptomoedas.
A empresa também identificou as carteiras envolvidas no roubo.
Este roubo na DMM Bitcoin figura como o oitavo maior da história e o mais significativo desde o hack da FTX, que resultou em perdas superiores a US$ 400 milhões em novembro de 2022.
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