A dimensão dos ataques DDoS (ataques de negação de serviço) registrados apresentou uma significativa queda, de 655 Gbps em outubro para 349 Gbps em novembro, conforme dados divulgados recentemente pela Huge Networks, uma das líderes no setor de tecnologia de rede e telecomunicações no Brasil.
Esta redução representa uma diminuição de 46,7%.
No entanto, houve um aumento expressivo no número de "anomalias" (eventos irregulares na rede), que escalou de 209.771 em outubro para mais que o dobro em novembro, alcançando 533.925 — um aumento de 154%.
Essas estatísticas são monitoradas mensalmente pela empresa, que oferece aos seus clientes serviços de telecomunicações em rede e mitigação de ataques DDoS, além de distribuição de conteúdo via CDN.
Em paralelo, há um relato crescente sobre ataques DDoS em larga escala, com hackers intensificando testes de megaataques DDoS contra corporações brasileiras.
Para colocar em perspectiva o aumento nas incidências, basta observar que, em agosto deste ano — período de verão e férias no hemisfério Norte —, foram registradas 97.947 anomalias.
Dando destaque para as anomalias de novembro, notamos uma prevalência em técnicas de amplificação DNS (27,5%) e fragmentação UDP (23,7%).
Quanto à distribuição geográfica das incidências no Brasil, São Paulo foi o estado mais afetado, com 14,2% das anomalias, seguido de perto pelo Rio de Janeiro, com 13,9%.
Analisando as anomalias sob a perspectiva da camada OSI em que ocorreram, a camada 4 (Transporte) foi a mais impactada, com 78,94% das incidências, seguida pela camada 3 (Rede), com 18,57%.
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