Uma série de ciberataques que atingiu mais de 20 bancos iranianos expôs severas falhas na infraestrutura de cibersegurança do país.
A companhia Tosan, encarregada pela gestão dos sistemas comprometidos, agora se encontra sob a supervisão de órgãos de segurança do Irã, com interrogatórios sendo aplicados a seus colaboradores.
Este ataque é considerado um dos maiores já perpetrados contra o Irã, afetando os dados de diversas instituições financeiras.
De acordo com o site Politico, os responsáveis pelo ataque receberam um resgate na casa dos US$ 3 milhões para evitar a exposição das informações subtraídas.
Executado pelo grupo IRLeaks, notório por suas ofensivas contra entidades iranianas, o ataque usou os sistemas da Tosan como um "cavalo de Troia", permitindo o acesso a dados de bancos privados e do Banco Central do Irã.
Entre os bancos impactados estão o Banco da Indústria e Minas, o Banco Mehr, o Banco Postal do Irã, dentre outros.
Este incidente sublinha a vulnerabilidade das instituições financeiras da nação e suas possíveis repercussões na solidez do sistema bancário iraniano.
Anteriormente, o grupo IRLeaks já havia promovido outros ciberataques, incluindo a invasão ao aplicativo de entregas Snapp Food em 2023, resultando no roubo de dados pessoais de milhões de usuários.
Em outra ocasião, o serviço de compartilhamento de viagens Tapsi foi hackeado pelo grupo, afetando mais de 33 milhões de indivíduos.
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