Brasil: proteção de dados é o foco das empresas de TI, de acordo com pesquisa
8 de Dezembro de 2023

A quinta edição da pesquisa TIC Provedores, divulgada nesta quinta-feira (7), indica que quatro em cada dez provedores de internet no Brasil contaram neste ano com um departamento ou equipe de funcionários trabalhando exclusivamente para proteger os dados pessoais dos clientes.

O resultado é maior em comparação com outros setores, já que 23% das empresas em geral no país possuem iniciativas semelhantes.

A pesquisa também revela que 23% dos provedores afirmaram ter sofrido ataques de negação de serviços (DDoS) em 2022, o mesmo patamar registrado na pesquisa anterior, de 2020.

No total, 34% das empresas com mais de 6 mil clientes foram alvo deste tipo de ataque, contra 24% das que fornecem o serviço para um menor número de clientes.

A nova edição do relatório também mostra, entre 2020 e 2022, um aumento na quantidade de empresas de médio porte que oferecem o serviço de internet.

O percentual subiu de 13% para 17% no período.

Por outro lado, a participação das microempresas (com até nove pessoas ocupadas) diminuiu no setor, caindo de 56% para 46%.

Levando em conta empresas de todos os tamanhos, o setor era representado por 11.630 em 2022, número inferior ao de 2020, quando havia 12.826 em atividade.

Outro dado presente no relatório é a presença da fibra óptica, que continua sendo a principal tecnologia de conexão à internet.

Em 2022, ela foi disponibilizada por 95% dos provedores ativos no território nacional.

Em relação às condições das redes de transmissão, o estudo mostra uma redução na quantidade de empresas que ofereciam acesso apenas por meio de infraestrutura própria, de 2020 para 2022.

Houve uma queda de 70% para 60%.

Já a proporção de provedores que adotavam o modelo misto, com acesso tanto por meio de infraestrutura própria quanto de terceiros, avançou de 25% para 37% no mesmo período.

A medida mais adotada pelos provedores de internet para seguir a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) foi a realização de testes de segurança contra vazamento de dados (58%).

Em seguida, vem o desenvolvimento de uma política de privacidade que clarifique como eles usam os dados pessoais (57%).

Uma parcela de 30% das empresas optou por designar um empregado para cuidar da proteção de dados pessoais, proporção que é apenas de 17% entre o total de empresas brasileiras, de acordo com a TIC Empresas 2021.

As informações são da Agência Brasil.

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