Os especialistas em segurança há muito tempo alertam que o Brasil é o novo grande alvo de ransomware, e agora os números comprovam essa tendência.
No ano passado, 29,9% de todos os ataques desse tipo registrados no mundo aconteceram contra empresas e usuários daqui, colocando o Brasil no segundo lugar do ranking global e como o mais ameaçado da América Latina, segundo a empresa de cibersegurança Trend Micro.
O volume geral de ameaças cibernéticas atingiu seu maior patamar desde 2016, com 146 bilhões de incidentes.
Em fevereiro de 2023, o setor bancário foi o mais afetado, seguido do varejo e das agências governamentais.
As empresas seguem como o principal alvo de uma indústria de ransomware que busca ganhos financeiros cada vez maiores, mas vê esses valores minguando.
O valor médio pago pelas empresas após sofrerem um ataque de ransomware teve queda de 20% no último trimestre de 2022.
Hoje, esse total é de US$ 327,8 mil, ou aproximadamente R$ 1,6 milhão.
Houve um aumento no número de golpes contra companhias de capital aberto, com os bandidos na esperança de cobrar valores de resgate mais altos e efetivamente os receberem por conta da interrupção nos negócios e impactos comerciais de um travamento nas operações.
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