Em 2022, o Brasil liderou o ranking de países com o maior número de credenciais vazadas por cibercriminosos, com 11% de todos os logins globais obtidos por malware no ano passado, totalizando mais de 74,9 milhões de entradas disponibilizadas.
Esse número representa um aumento de 290% em relação aos registros vazados em 2021, e coloca o Brasil à frente de outros países que costumavam liderar o ranking, como Índia e Estados Unidos.
Os dados são da empresa de cibersegurança Darktracer, que associa muito desse aumento às operações do malware ladrão de dados Redline, vendido na dark web a qualquer interessado em realizar ataques.
Outros malwares conhecidos no cenário aparecem atrás, como o Raccoon Stealer e o Vidar Pro.
Enquanto países como Indonésia, Tailândia, Itália e Polônia também tiveram aumento no número de comprometimentos, alvos usuais como a Índia, França e Estados Unidos tiveram redução.
A principal forma de disseminação dos stealers são os downloads fraudulentos, geralmente em vídeos no YouTube focados em jogos, softwares pirateados e documentos comprometidos.
Para se proteger, é importante adotar medidas como verificação em duas etapas, reciclagem de senhas e evitar repetir credenciais em mais de um serviço, além de manter sistemas operacionais atualizados e antivírus sempre rodando no computador ou celular.
A atenção a cliques e arquivos também é fundamental para evitar cair em golpes.
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