O Bradesco anunciou na quinta-feira (30) que poderá recorrer à biometria facial para confirmar a identidade dos usuários e validar transferências via Pix consideradas suspeitas.
Inicialmente, essa medida será implantada para clientes Pessoa Jurídica (PJ) através do app Net Empresa, com planos de expandi-la para todos os correntistas.
A detecção de atividades atípicas será possível graças ao uso de algoritmos de inteligência artificial (AI) que analisam o comportamento do usuário durante cada transação.
Se algo incomum for detectado, o sistema de segurança será ativado, exigindo que o cliente complete a operação através de reconhecimento facial.
Esta tecnologia, que já é utilizada em medidas de segurança em outros bancos, visa diminuir os riscos de fraude ao requerer a confirmação do proprietário da conta para prosseguir com a transferência.
Esse recurso é particularmente útil para prevenir saques não autorizados caso o celular seja roubado, furtado ou perdido.
Previsto para ser disponibilizado aos clientes pessoa física a partir de março, conforme informado pelo Bradesco, o reconhecimento por biometria facial será requerido apenas em situações anormais, não sendo padrão em todas as transações.
Além dessa técnica, o Bradesco recentemente introduziu outras estratégias de segurança para proteger seus clientes contra tentativas de fraude financeira, incluindo a biometria comportamental.
Essa funcionalidade permite identificar comportamentos incomuns em diferentes operações dentro do app bancário, solicitando um procedimento de verificação adicional quando necessário.
Também foi mencionado o uso da assistente virtual BIA pelo Bradesco, que contata os clientes através do WhatsApp, utilizando o número cadastrado, para verificar transações do Pix consideradas atípicas, garantindo que estão sendo realizadas pelo titular da conta.
Essas múltiplas camadas de segurança são cruciais para combater fraudadores que tentam se passar por clientes legítimos, aproveitando-se de dados roubados, conforme destacou o banco.
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