Ataque de Força Bruta
11 de Fevereiro de 2025

Um ataque massivo de força bruta está utilizando 2,8 milhões de endereços IP para tentar decifrar as senhas de dispositivos de rede de importantes empresas, incluindo Palo Alto Networks, SonicWall e Ivanti.

A maior parte desses endereços IP vem do Brasil, de acordo com informações divulgadas pela The Shadowserver Foundation, uma plataforma dedicada ao monitoramento de ameaças, na última sexta-feira (7).

Aproximadamente 1,1 milhão de endereços IP brasileiros estão envolvidos nessa atividade, que vem ocorrendo há algum tempo e teve um aumento significativo de intensidade no último mês, conforme relatório apresentado.

Países como Turquia, Rússia, Marrocos e México também figuram entre os que têm maior número de dispositivos envolvidos nessa campanha mal-intencionada.

Os IPs mencionados estão espalhados por diversas redes e sistemas autônomos, indicando a possibilidade de fazerem parte de uma botnet, redes que foram comprometidas e controladas por cibercriminosos.

Há também a chance de estarem sendo utilizados em operações que envolvem redes proxy residenciais, comuns em ataques cibernéticos, raspagem de dados, entre outras atividades ilícitas.

De acordo com a Shadowserver, os dispositivos mais visados nesta operação incluem roteadores e soluções de IoT de marcas como MikroTik, Cisco, Boa, Huawei e ZTE.

Estes aparelhos podem ser alvo de infecção por malwares, o que permite aos cibercriminosos o controle remoto sobre eles.

Durante um ataque de força bruta, os invasores tentam fazer login em contas ou dispositivos repetidamente, testando diversas combinações de nomes de usuário e senhas até encontrar a correta.

Com isso, conseguem acesso a redes ou passam a controlar equipamentos à distância.

Para proteger-se contra esse tipo de ataque, recomenda-se a troca da senha padrão do administrador dos dispositivos por códigos fortes e únicos, além da ativação da autenticação multifator.

É também sugerido criar uma lista de IPs confiáveis e desativar interfaces de administração web que não sejam essenciais.

Outras recomendações incluem manter os dispositivos sempre atualizados com o firmware mais recente, uma prática vital para corrigir possíveis vulnerabilidades que poderiam ser exploradas pelos atacantes.

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