Após ameaça, grupo de hackers divulga informações da Insomniac Games
20 de Dezembro de 2023

O grupo hacker Rhysida divulgou 1,3 milhões de arquivos da Insomniac Games, a desenvolvedora de jogos que está por trás de títulos como Spider-Man e o icônico Spyro the Dragon.

Os criminosos exigiram um resgate de US$ 2 milhões (aproximadamente R$ 9,7 milhões) para não divulgar os arquivos.

A maioria dos dados vazados, que compreendem 1,6 TB de documentos, são referentes ao jogo Wolverine, que tem lançamento previsto para setembro de 2025.

A Insomniac Games é uma propriedade da Sony e uma subsidiária da PlayStation Studios.

Na semana passada, a Sony informou que estava investigando um possível caso de ransomware na Insomniac.

Em setembro, a empresa japonesa passou por outra situação semelhante, quando o sistema da companhia foi invadido pelo grupo Ransomed.vc.

No total, 1,3 milhões de arquivos da Insomniac Games foram vazados pelos hackers.

A maior parte deles está relacionada ao jogo Wolverine.

O game foi anunciado em 2021 e pode ser lançado em 2025.

Até agora, apenas o trailer do jogo foi exibido pela desenvolvedora.

Os arquivos de Wolverine que foram revelados são documentos sobre o projeto do jogo, personagens e capturas de tela de dentro do jogo.

Pelo que se sabe até agora, não há vídeos do gameplay.

Os documentos vazados também revelam um acordo entre a Sony e a Marvel para o lançamento de três jogos do X-Men.

O primeiro é o Wolverine, os outros ainda não foram decididos - e seu lançamento deve ocorrer em 2029 e 2033.

O orçamento para cada jogo é de US$ 120 milhões (R$ 582 milhões).

Os hackers também divulgaram documentos internos do RH e capturas de tela de conversas do Slack da Insomniac.

Até mesmo dados pessoais de Yuri Lowenthal, a voz de Peter Parker nos jogos Spider-Man, foram vazados.

Segundo as investigações, o grupo Rhysida surgiu em 2021, sendo conhecido como Gold Victor na época.

A nacionalidade do grupo é incerta, mas suspeitas apontam para a Rússia ou um conjunto de membros desse país com hackers da Bielorrússia e do Cazaquistão.

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