Sandu Diaconu, operador do mercado E-Root, foi extraditado para os EUA para enfrentar uma pena máxima de prisão de 20 anos por vender acesso a computadores comprometidos.
O réu moldavo foi preso no Reino Unido em maio de 2021, enquanto tentava fugir do país após a apreensão dos domínios da E-Root pelas autoridades no final de 2020.
No mês passado, Diaconu concordou em ser extraditado para os Estados Unidos por fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, fraude em computadores e fraude em dispositivos de acesso.
Além da prisão, as autoridades policiais dos EUA buscam a apreensão dos lucros criminais que Diaconu obteve por meio de atividades ilegais, que ainda estão por ser determinadas.
E-Root era um mercado online ilegal que oferecia acesso a computadores violados em todo o mundo em troca de criptomoeda.
As evidências obtidas durante a investigação sugerem que mais de 350.000 sistemas comprometidos foram listados para venda no mercado, incluindo computadores de uma ampla variedade de indústrias e pelo menos um sistema governamental em Tampa.
Os compradores receberam ferramentas de busca filtradas para navegar nas ofertas disponíveis, usando critérios como faixa de preço, região, ISP, sistema operacional, acesso RDP ou SSH, e mais.
E-Root operava em uma rede amplamente distribuída para resistência e evasão e apresentava proteções para ocultar as verdadeiras identidades dos vendedores, compradores e administradores.
O mercado também operava um serviço dedicado de câmbio de criptomoedas que permitia aos usuários converter entre Bitcoin e Perfect Money, um serviço de transações eletrônicas criptografadas legalmente.
O anúncio do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) diz que houve muitas confirmações de acesso comprado por meio da E-Root usado para atividades de cibercrime, incluindo ataques de ransomware.
"Muitas vítimas foram alvo de ataques de ransomware, e algumas das credenciais roubadas listadas no Marketplace estavam ligadas a esquemas de fraude fiscal de identidade roubada", afirmou o Departamento de Justiça dos EUA.
Diaconu ainda não se declarou culpado das acusações descritas na acusação e é presumido inocente até que se prove a culpa.
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