Um dos réus acusados de atacar o Banco de Brasília (BRB) com um ransomware foi condenado a 10 anos de prisão.
A decisão foi tomada pela 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Os ataques ocorreram entre setembro e outubro de 2022.
"A condenação é de grande importância no combate a crimes cibernéticos, pois demonstra a capacidade do estado de responder adequadamente mesmo aos crimes cometidos com alta tecnologia, protegendo os direitos jurídicos das vítimas de crimes cibernéticos", destacou o Ministério Público.
O réu acusado de atacar o BRB foi condenado a 10 anos de prisão, mas está foragido.
No crime, o Banco de Brasília teve os seus sistemas sequestrados pelo grupo criminoso Crydat.
A instituição precisava pagar 50 Bitcoins (BTC), equivalentes a R$ 5,2 milhões na época, para recuperar os dados sem qualquer vazamento.
O ransomware utilizado foi o LockBit, um dos malwares mais usados nesse tipo de crime.
Na prática, a ferramenta funciona como um sequestrador virtual, criptografando arquivos em troca de pagamento em criptomoedas.
Confira: Entenda o que é ransomware: o malware que sequestra computadores.
Como resultado, os sistemas do BRB sofreram com grande instabilidade naquele dia.
O banco emitiu um comunicado nas redes sociais.
O condenado está foragido.
De acordo com o Ministério Público do Distrito Federal, o réu condenado está em fuga.
O segundo envolvido no ataque confessou o crime e fez um acordo de delação premiada, agora colaborando com o NCYBER (Núcleo Especial de Combate aos Crimes Cibernéticos).
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