A Mixin, empresa de criptomoedas com sede em Hong Kong (China), anunciou que sofreu um ataque cibernético e que os hackers roubaram cerca de US$ 200 milhões (R$ 993,94 milhões).
O ataque aconteceu no sábado (23) no banco de dados do provedor de serviços em nuvem da Mixin Network.
Como consequência, alguns ativos foram perdidos e os serviços de depósito e retirada foram temporariamente suspensos.
A empresa contatou o Google e a empresa de segurança cibernética SlowMist para auxiliar na investigação.
Esse ataque é considerado o maior roubo no universo das criptomoedas em 2023, segundo a Rekt, entidade que publica uma lista de organizações e projetos de criptomoedas que foram alvo de ataques cibernéticos, de acordo com o TechCrunch.
O maior roubo até então ocorreu em março, quando a plataforma de empréstimos de criptomoedas Euler perdeu cerca de US$ 197 milhões (R$ 979 milhões).
Recentemente, a Cyberint, empresa especializada em inteligência de ameaças e gestão de risco, emitiu um alerta sobre uma onda de ataques de hackers que os usuários do LinkedIn vem sofrendo.
Isso tem comprometido a conta das pessoas, com perfis sendo invadidos ou bloqueados após tentativas de acesso não autorizadas.
Embora a Mixin se autodenomine como uma rede descentralizada, ainda não está claro como os hackers conseguiram roubar o dinheiro após invadir o banco de dados em nuvem.
A empresa anunciou que proporcionará uma “solução” para lidar com os ativos roubados em uma data futura.
Foi confirmado que a empresa está colaborando com a empresa de resposta a incidentes cibernéticos Mandiant.
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